Dienstag, Oktober 31, 2006

Flashback II

Afinal o breve foi brevíssimo. Ali estavam eles. Outra vez. Outro sítio...o mesmo ambiente. Seria este o verdadeiro encontro? Desta vez o abraço foi lógico e natural. Como o prenúncio de algo?
Já não dava para adiar o inevitável. Naquele dia, tudo se comprovou e todas as peças se encaixaram. Literalmente. Fruiram o momento como sempre o imaginaram. Falavam a mesma linguagem e entendiam-se perfeitamente. Tal como sempre foi? Sim. Como sempre seria? Talvez. Que importava! O momento era tudo e o futuro era algo que não interessava ali. Era algo novo para eles? Não! Seria possível esta sensação de algo vivido mas nunca experimentado? Talvez...

Montag, Oktober 30, 2006

Flashback I

Encontraram-se muitos meses depois. O encontro tantas vezes desejado e falado, mas tantas vezes diplomaticamente evitado, finalmente acontecia. Um abraço forte. A conversa que se seguiu.
Apesar do tempo decorrido, estava tudo lá. Os sentimentos, as emoções vividas e aprisionadas tanto tempo, as brincadeiras, o mesmo à vontade, o delicioso sentido de humor de ambos... a naturalidade e simplicidade de ambos. Como se tivesse sido ontem o último encontro. Como se tivessem viajado num qualquer teórico túnel de tempo. Que ligação era essa? Como explicar o inexplicável mas lógico?
No final, depois de trocados pequenos e sentidos afectos, ficou a inevitável pergunta: "E agora? Quanto tempo irá decorrer até ao próximo encontro?" A resposta veio convicta, por parte de ambos: "Em breve. Em breve"

Sonntag, Oktober 01, 2006

Uma porta fecha-se.


Esta porta será fechada hoje, por mim, uma última vez. O que fica atrás da porta não quero falar. Prefiro pensar positivo e falar do que está no exterior da porta. Esta fechou-se (ou melhor, foi-me fechada implicitamente) mas outras se abrirão. Já hoje abrir-se-á uma temporária. Depois, uma definitiva. Na semana seguinte uma outra definitiva. E assim sucessivamente. Muitas chaves já as tenho. Outras irei encontrá-las. De qualquer forma, sei bem como usá-las.
Nestas novas portas, encontrarei de tudo. Portas barradas, portas falsas, portas que conduzem para um beco sem saída ou portas de emergência que afinal não são. Se puder (e tudo farei para tal. Afinal, repetir um erro não é humano), nessas não entro. Mas encontrarei também portas bonitas. Portas que depois de abertas, mostram ainda mais beleza. Portas que estão abertas 24 horas por dia. Portas que são o que parecem. Portas que permitem a passagem a alguns e impedem a mesma a muitos. Portas que fazem as outras portas parecerem (e serem) portinholas.
Por razão esperadas e por outras inesperadas (infelizmente, a natureza humana continua-me a surpreender) esta ilha submersa estará à deriva uns tempos, devido à falta de uma ligação permanente ao mar. Mas voltará o mais depressa possível. Até lá!
So me resta dizer: "Abram a porta e estendam a passadeira vermelha, chamem a banda... que eu quero sair."